Conforme notícia da época "na semana passada, saiu a portaria que confirma a aposentadoria do procurador regional da República Carlos Antônio Fernandes de Oliveira. De lá para cá, foi uma enxurrada de e-mails, parabenizando o procurador por essa nova etapa de sua vida, inclusive de pessoas de outros estados, fato que denota a boa imagem conquistada pelo procurador Carlos Antônio entre colegas e servidores.

Nos textos, o que mais chama a atenção é que grande parte deles ressalta como qualidades a personalidade discreta e serena do procurador. E, realmente, aqueles que conheceram e conviveram com o procurador Carlos Antônio sabem que é a pura verdade.

Carlos Antônio iniciou suas atividades no MPF em janeiro de 1982 como diretor de secretaria (hoje esse cargo equivale ao de Coordenador Administrativo). Na época, o procurador-chefe era Wagner de Castro Mathias Netto, que logo vislumbrou no servidor comissionado um futuro promissor.

Segundo "reza a lenda", como o então diretor de secretaria relutava em prestar concurso para membro do MPF, o próprio procurador-chefe inscreveu Carlos Antônio no certame. E não errou o palpite! Em 1985, o aluno formado em Direito pela Universidade de Juiz de Fora assumiu como procurador da República em Santa Catarina.

Promovido a procurador regional da República em 17 de agosto de 1993, Carlos Antônio atuou por um longo período como Procurador Regional Eleitoral (quase 20 anos), quando trabalhou ao lado da colega Ana Maria Guerrero Guimarães, hoje subprocuradora-geral da República. Pela experiência, era considerado um especialista, sendo convidado a ministrar diversas palestras sobre o tema. No MPF, passou pela área Cível e agora, nos últimos anos, pela área Criminal, onde representou a instituição no Conselho Penitenciário.